Novo vestibular desafia cursinhos

25 de abril de 2009

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Com a nova prova do MEC, que substituirá o vestibular em centenas de universidades brasileiras já nesta ano, os cursinhos estão diante de um duro desafio: reformular rapidamente seus negócios para adaptar-se ao novo Enem. Para a maioria, as mudanças vão implicar uma verdadeira transformação em duas frentes essenciais do negócio: a produção de material didático e o treinamento dos professores.

Juntas, elas representam até 40% dos custos fixos de um cursinho. As adaptações, não há dúvida, vão encarecer ainda mais essa conta. Um grupo como o Objetivo, dono de uma das cinco maiores redes de cursinhos do país, calcula que terá de desembolsar neste ano 10% além do previsto por causa do novo Enem, uma prova mais voltada para o raciocínio lógico, com questões que entrelaçam diferentes áreas do conhecimento, e menos para a memorização de uma vasta quantidade de conteúdos e fórmulas, como ainda ocorre no vestibular.

Um grande complicador é o tempo exíguo para executar tamanha mudança. Normalmente, um processo como esse - que requer uma reestruturação do plano pedagógico - consome mais de um ano. Como só restam cinco meses até a aplicação da prova e os alunos ainda precisam ser treinados para ela, será necessário fazer o mesmo até julho, em apenas três meses.

Nessa corrida, levam vantagem os cursinhos que já haviam começado a se reformular antes de o MEC anunciar o novo sistema. "Estamos nessa direção há cinco anos", diz Carlos Eduardo Bindi, diretor da rede Etapa. Ele e outros, como o COC, miravam, na realidade, o velho Enem, que já é adotado na admissão a cerca de 500 faculdades em todo o país.

No atual cenário, as grandes redes, por uma questão de logística, estão mais bem posicionadas para se ajustar à nova realidade. As cinco maiores redes, com cursinhos esparramados pelo país inteiro, possuem gráfica própria, nas quais o cronograma de impressão já é mensal. A produção de apostilas chega a meio milhão por mês. Os cursinhos menores, que não contam com tal estrutura, recebem o material apenas uma vez por ano. "Só vai dar para adaptar nosso material em 2010", admite Jorge Curvelo, diretor do Quanta, cursinho de 250 alunos em Salvador.

Leia a reportagem completa em VEJA desta semana (na íntegra exclusivo para assinantes).

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