Estudante de licenciatura e de medicina poderá pagar Fies com trabalho, diz MEC
Os estudantes de cursos de licenciaturas, voltados para a formação de professores, e de medicina poderão pagar o Financiamento Estudantil (Fies) por meio de serviços à comunidade. A proposta será enviada ao Congresso, segundo informou o MEC (Ministério da Educação) nesta quarta (27).
Os universitários que quiserem ser professores poderão atuar em escolas públicas. Já os alunos de medicina terão a chance de ingressar no programa de saúde da família. "Com o exercício profissional, os estudantes poderão quitar 1% da dívida consolidada a cada mês. Em cem meses [oito anos e quatro meses], sem despender R$ 1, o estudante quita seu financiamento", afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
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De acordo com Haddad, o governo ainda não definiu se vai mandar a proposta para o Congresso por meio de medida provisória ou por projeto de lei.
"Temos expectativa de contemplar os estudantes já no segundo semestre deste ano. Uma vez aprovada a medida, os professores que tiveram financiamento no passado vão poder quitar os financiamentos com exercício profissional. O direito é retroativo", afirma.
Desde 1999, quando foi criado, o Fies teve mais de 500 mil estudantes que adotaram o empréstimo. Foram aplicados cerca de R$ 4,6 bilhões entre contratações e renovações semestrais dos financiamentos, de acordo com a Caixa Econômica Federal, banco que oferece o empréstimo.
Desde então, passaram a vigorar duas taxas de juros: de 3,5% ao ano, para financiamento de cursos de licenciatura, pedagogia, normal superior e cursos superiores de tecnologia; e de 6,5% ao ano para as demais graduações.
Claudia Andrade, em Brasília
Simone Harnik, em São Paulo
UOL VESTIBULAR
Os universitários que quiserem ser professores poderão atuar em escolas públicas. Já os alunos de medicina terão a chance de ingressar no programa de saúde da família. "Com o exercício profissional, os estudantes poderão quitar 1% da dívida consolidada a cada mês. Em cem meses [oito anos e quatro meses], sem despender R$ 1, o estudante quita seu financiamento", afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
De acordo com Haddad, o governo ainda não definiu se vai mandar a proposta para o Congresso por meio de medida provisória ou por projeto de lei.
"Temos expectativa de contemplar os estudantes já no segundo semestre deste ano. Uma vez aprovada a medida, os professores que tiveram financiamento no passado vão poder quitar os financiamentos com exercício profissional. O direito é retroativo", afirma.
Como funciona o Fies
O programa é destinado a financiar a graduação de estudantes que não têm condições de arcar com os custos de sua formação e que estejam regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no MEC.Desde 1999, quando foi criado, o Fies teve mais de 500 mil estudantes que adotaram o empréstimo. Foram aplicados cerca de R$ 4,6 bilhões entre contratações e renovações semestrais dos financiamentos, de acordo com a Caixa Econômica Federal, banco que oferece o empréstimo.
Juros altos
Estudantes que ingressaram no Fies reclamaram da alta taxa de juros. Sobre contratos celebrados até 1º de junho de 2006, incidiam 9% de juros por ano.Desde então, passaram a vigorar duas taxas de juros: de 3,5% ao ano, para financiamento de cursos de licenciatura, pedagogia, normal superior e cursos superiores de tecnologia; e de 6,5% ao ano para as demais graduações.
Claudia Andrade, em Brasília
Simone Harnik, em São Paulo
UOL VESTIBULAR
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