Professor de geografia explica as causas dos temporais em São Paulo
Série de fatores contribuiu para o fenômeno.
Entre eles estão o El Niño e um verão mais quente.
Os temporais que atingiram as regiões Sul e Sudeste no último mês de janeiro, especificamente em São Paulo, onde as condições foram mais desastrosas, foram causados por uma série de fatores. Numa aula em vídeo, o professor de geografia Robertson Costa, que dá aula no Curso pH, no Rio de Janeiro, explica quais são as principais razões.
“O verão é a estação mais quente, então, há uma evaporação maior, gerando uma quantidade de umidade relativa na atmosfera maior e, consequentemente, mais chuva. No entanto, é indiscutível que houve uma quantidade excessiva de chuva nesse período”, afirma.
Segundo ele, entre os fatores que causaram esse fenômeno está a transferência de umidade que vem do norte em direção ao sudeste e sul. “Neste ano, houve uma transferência maior por conta do El Niño, que aumentou a temperatura do Pacífico equatorial em aproximadamente 2°C e 1,5°C no Atlântico na costa caribenha”, diz.
Ele explica que, na costa brasileira, nota-se um aquecimento de 1°C do Atlântico, gerando uma evaporação mais intensa do nosso oceano, o que faz com que haja um deslocamento de massa umidade em direção ao Sudeste. “Essa umidade se depara com os compartimentos rochosos da Serra do Mar, ocasionando a chuva orográfica ou chuva de relevo.”
Além disso, especificamente em São Paulo, o mês de janeiro foi mais quente do que o comum. “A média de janeiro costuma ficar entre 27°C e 27,5°C, mas chegou 29°C. O inverno e a primavera paulistas foram mais chuvosos do que nunca, encharcando o solo. A água acumulada acabou evaporando no verão. Somando esses fatores, dá para perceber a intensidade do volume pluviométrico de São Paulo, onde ocorreu chuvas excessivas por quase 40 dias.
Entre eles estão o El Niño e um verão mais quente.
“O verão é a estação mais quente, então, há uma evaporação maior, gerando uma quantidade de umidade relativa na atmosfera maior e, consequentemente, mais chuva. No entanto, é indiscutível que houve uma quantidade excessiva de chuva nesse período”, afirma.
Segundo ele, entre os fatores que causaram esse fenômeno está a transferência de umidade que vem do norte em direção ao sudeste e sul. “Neste ano, houve uma transferência maior por conta do El Niño, que aumentou a temperatura do Pacífico equatorial em aproximadamente 2°C e 1,5°C no Atlântico na costa caribenha”, diz.
Ele explica que, na costa brasileira, nota-se um aquecimento de 1°C do Atlântico, gerando uma evaporação mais intensa do nosso oceano, o que faz com que haja um deslocamento de massa umidade em direção ao Sudeste. “Essa umidade se depara com os compartimentos rochosos da Serra do Mar, ocasionando a chuva orográfica ou chuva de relevo.”
Além disso, especificamente em São Paulo, o mês de janeiro foi mais quente do que o comum. “A média de janeiro costuma ficar entre 27°C e 27,5°C, mas chegou 29°C. O inverno e a primavera paulistas foram mais chuvosos do que nunca, encharcando o solo. A água acumulada acabou evaporando no verão. Somando esses fatores, dá para perceber a intensidade do volume pluviométrico de São Paulo, onde ocorreu chuvas excessivas por quase 40 dias.
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