A 6 dias do Enem, dica é treinar leitura

Rever provas anteriores também ajuda na preparação.
Exame exige concentração para textos longos e cansativos.
Simone Harnik
Do G1, em São Paulo

Na correria dos estudos no cursinho, Paola Comunale, 20 anos, encontra pouco tempo para ler jornais e revistas. Internet, então, sempre restrita para não perder horas de sono. “Mas sempre que posso dou uma folheada nas primeiras páginas. Há muita leitura obrigatória para os vestibulares”, conta.

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Essa “folheada”, segundo a coordenadora do curso Objetivo Vera Lúcia da Costa Antunes, já faz a diferença na hora do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem buscar).

“Nestes últimos dias antes do exame, é muito bom ler editoriais de jornal, revistas, se informar na mídia”, diz. “A leitura ajuda a ganhar concentração para a prova, que é longa.”

“O Enem é uma prova que premia os atentos e mais cuidadosos, os que já desenvolveram o hábito da leitura e têm uma boa formação escolar”, explica o coordenador do curso Etapa, Carlos Eduardo Bindi.

Paola, que fez o Enem no ano passado, concorda: “Cai bastante texto e é cansativo ler muito tempo seguido”.

Estudar na última hora

Cético, Bindi afirma que nos últimos dias antes da prova não há o que fazer. Então, nada de pegar todos os cadernos do ensino médio e revisar tudo. O resultado de tamanho desespero pode se converter em nervosismo na hora da avaliação. “A única coisa é levar a sério o exame”, recomenda o professor.

Quem nunca viu o exame pode observar as avaliações anteriores. Clique aqui para ver as provas do Enem de 1998 a 2007. “Hoje é muito raro quem não conheça a avaliação. Quem conhece, sabe que o exame não é um bicho-papão. É uma prova que costuma ter notas altas”, diz Bindi.

Temas em alta
O Enem, segundo os especialistas, não tem a tradição de perguntar questões pontuais de atualidades. A prova, no entanto, usa, sim, conceitos do mundo de hoje. Um exemplo? Os biocombustíveis.

“São cobradas questões atuais, como energia, poluição. Não caem as notícias mais quentes, mas sim os conceitos”, explica Bindi.

A professora Vera aponta outros assuntos em alta: “O preço elevado dos alimentos; o separatismo mundial; os direitos humanos, que podem ser abordados falando da China e do Tibete, por exemplo”.

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