Fuvest - Prepare-se para as provas de redação da segunda fase

O candidato deve respeitar o gênero e não fugir do tema.
É preciso cuidado com o excesso de criatividade.
Érica Polo Do G1, em São Paulo

No mês de janeiro, muitos estudantes disputarão vagas em segundas fases de vestibulares que pedem redação. Entre as provas marcadas para o início do ano estão a da Fuvest, no dia 3 de janeiro, e também a da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), marcada para o dia 9 do mesmo mês. A redação costuma deixar os vestibulandos bastante nervosos.

Se os candidatos seguirem algumas regras não haverá o que temer, garantem professores consultados pelo G1. Uma das mais importantes é respeitar o tipo de texto que pedem os examinadores – se dissertação ou narração – e, além disso, não fugir do tema.

“O aluno deve ter em mente que não adianta ele ser o melhor do mundo em narração se a prova pede dissertação. Ele não pode de jeito nenhum fugir do gênero pedido”, diz Célia Passoni, coordenadora de português do curso Etapa. Ainda segundo Célia, “escapar do tema é motivo para zerar”. Maria Thereza Fraga Rocco, diretora da Fuvest, lembra que já houve casos de alunos que não sabiam desenvolver o tema proposto e se desviaram do assunto. “Aí mora o perigo”, alerta.




“Também é fundamental que o texto tenha coerência. Se o candidato põe sua opinião sobre algo, tem que justificá-la. E, se aponta ‘quatro problemas’ enquanto está justificando alguma coisa, ele tem que citar quais são esses quatro [problemas] e não apenas dois”, exemplifica Maria Thereza. Escrever versos ou citações apenas porque são frases bonitas também são prejudiciais se não estiverem em linha com as ideias do texto.

Para evitar problemas de coerência, professores ensinam a fazer um planejamento antes de escrever. É recomendável pensar na estrutura e elaborar uma espécie de rascunho: o que vai ser dito primeiro, ligando a sequência de ideias. Em linhas gerais, o texto deve ter começo, meio e fim, ser coerente e, de preferência, sem erros gramaticais. Outra dica fundamental é não usar gírias ou linguagem coloquial.

Felipe Couto, professor do curso PH, no Rio de Janeiro, acrescenta que a UFRJ costuma apresentar temas reflexivos e exige teses bem definidas nos textos. "É importante ler com atenção a proposta para não escapar no tema na hora de escrever", diz.

Mais um pecado mortal é escrever poesia se a prova pede o texto em prosa.

Também é importante escrever de maneira legível para que a pessoa que vai corrigir a prova compreenda bem o que o aluno quis dizer. O vestibulando deve lembrar, ainda, que só deve usar palavras as quais conheça com certeza o significado. Vale conferir no manual do candidato se a redação deve ser escrita à caneta e se haverá tempo extra para passar o texto a limpo. No caso da Fuvest, só poder ser à caneta, azul ou preta.

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